Boas Vindas

Olá! Entre sem bater! A casa é sua!
Vamos conversar sobre diversidade? Aqui além de artigos, relatos e fotos você conhecerá também meu trabalho como Contadora de Histórias.
Seja bem vindo! Seja bem vinda!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

QUILOMBO A LUTA CONTINUA

APÓS ANOS E ANOS DE LUTA PELA LIBERDADE, AGORA A LUTA PELA TITULAÇÃO E POSSE DE TERRAS... 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

História única

Muitas vezes ouvimos apenas um lado da história, ou apenas uma única  história . Com isso, criamos apenas uma imagem de nós e de nosso antepassados. Veja que vídeo interessante

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Começando a contar...

Meu nome é Fernanda Ferreira Mota de Sena, mas sou conhecida como contadora de histórias como Fernanda de Sena. Sou formada em Pedagogia, e pós graduada em Educação Inclusiva. Iniciei minha carreira no magistério em 1995 realizando um trabalho voluntário na associação comunitária do bairro no qual eu morava na época.
A contação de histórias esteve (e está) presente em minha vida desde a infância. Minha mãe contava histórias pare eu dormir, era quase impossível terminar o dia sem antes ter ouvido uma história.
 Lembro-me muito de meu avô, Raimundo, ou “vô Remundo”, como costumava chamá-lo, colocando-me no colo para ouvirmos juntos histórias em uma vitrola que naquela época era super moderna, tinha um “sistema” que trocava os discos de vinil assim que acabava de tocar a última faixa.
Ah e a tia Zilda, que contava histórias que ninguém nunca contou.  Corríamos para a casa dela para ouvi-la, nem me importava com a hora. Ainda hoje posso ouvir a voz de minha tia avó dizendo:”Ah criança, agora não posso, quem conta história de dia , nasce rabo de cutia, volte a noitinha.” Mal podia imaginar que era apenas um truque para terminar os trabalhos domésticos. Descobri que cutia não tem rabo muitos anos depois.
Não poderia deixar de falar em minha avó paterna, Jordelina, ou “vó Delina”, que com suas histórias de assombração com as quais ia dormir amedrontada.
Em 1996 participei de um curso de contação de histórias na semana Creche Viva, promovida pela PBH. Neste curso reencontrei minhas raízes e pude levar para a sala de aula todo prazer e encantamento que são proporcionados pelas histórias.
Até então, contar histórias era apenas uma forma de tornas as aulas mais prazerosas, criativas e interessantes para as crianças.
Em 2007 comecei a contar histórias em uma livraria e a partir daí em cursos e formações em instituições como CEFET e UFMG. Recentemente foi ao ar uma participação no quadro Prosa Arrumada do programa Arrumação com Saulo Laranjeira.
Costumo dizer que conto histórias para crianças de zero a cem anos, mas se aparecer alguma de cento e um, cento e dois, cento e três ou mais anos, que conto para elas também.
Hoje procuro trabalhar com um repertório bem variado que vai dos contos que ouvi de minha família a contos africanos buscando resgatar também a tradição de repassar a cultura oralmente, de nossos antepassados. 
Um forte abraço!